16 de junho de 2013

Sonhos

Nem todos os dias desta vida são cor-de-rosa. E, pessoalmente, gosto de pensar que tudo é efémero. Talvez seja um realista, um quebra-sonhos ou até alguém sem qualquer esperança no futuro, mas quem pode condenar-me? A vida raramente me sorriu e quando o fez teve a intenção de levar algo de volta. Portanto, para quê sonhar?
Claro que sim, adorava viver o ‘American Dream’, passear nas ruas de Nova Iorque, boa companhia, viver histórias gloriosas e, quem sabe, poder viver de algo associado a junção de palavras, com o rabo sentado na cadeira o dia todo atrás de um magnifico computador, com um jornal e uma bebida refrescante ao lado. Aliás, talvez o maior sonho, não só meu, mas de todas as pessoas é ter uma vida melhor. Uma vida sem preocupações, num sítio bonito rodeado de pessoas que gostamos. E é bonito pensar assim, mas depois destes pensamentos sempre surge sempre a pergunta: “como?”
Nada bom é fácil e ninguém dá nada a ninguém. Qualquer sonho utópico que possa ter vai acabar por cair por terra mais cedo ou mais tarde quando esbarrar na grande parede a que chamam ‘Realidade’. Talvez por me esfregarem tanto a cara nessa tal de Realidade fez-me perceber certas coisas. Tornou-me um pouco mais frio que o comum mortal e tirou-me a esperança desse futuro incerto que por ai anda.
Talvez sonhar seja bom, mas e se já não souber como se faz?

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