22 de julho de 2014

Dás-me borboletas na barriga. 
Fazes com que sinta todas as borboletas que estão presas cá dentro e que cada vez que pense em ti o meu interior dê uma volta sobre si mesmo.

16 de junho de 2013

Sonhos

Nem todos os dias desta vida são cor-de-rosa. E, pessoalmente, gosto de pensar que tudo é efémero. Talvez seja um realista, um quebra-sonhos ou até alguém sem qualquer esperança no futuro, mas quem pode condenar-me? A vida raramente me sorriu e quando o fez teve a intenção de levar algo de volta. Portanto, para quê sonhar?
Claro que sim, adorava viver o ‘American Dream’, passear nas ruas de Nova Iorque, boa companhia, viver histórias gloriosas e, quem sabe, poder viver de algo associado a junção de palavras, com o rabo sentado na cadeira o dia todo atrás de um magnifico computador, com um jornal e uma bebida refrescante ao lado. Aliás, talvez o maior sonho, não só meu, mas de todas as pessoas é ter uma vida melhor. Uma vida sem preocupações, num sítio bonito rodeado de pessoas que gostamos. E é bonito pensar assim, mas depois destes pensamentos sempre surge sempre a pergunta: “como?”
Nada bom é fácil e ninguém dá nada a ninguém. Qualquer sonho utópico que possa ter vai acabar por cair por terra mais cedo ou mais tarde quando esbarrar na grande parede a que chamam ‘Realidade’. Talvez por me esfregarem tanto a cara nessa tal de Realidade fez-me perceber certas coisas. Tornou-me um pouco mais frio que o comum mortal e tirou-me a esperança desse futuro incerto que por ai anda.
Talvez sonhar seja bom, mas e se já não souber como se faz?

25 de abril de 2013

Liking my wounds


"Amor".
Palavra difícil essa. Uma vez que destruam o seu significado sinto-me como um menino. Um menino que agarra na bola e vai para a casa a chorar. E porque lhe partiram o coração nunca mais vai querer usar a sua bola para jogar com alguém.

18 de fevereiro de 2013

Embebedaste-me. Sim, embebedaste-me dessa tua paixão estúpida e louca como são tantas outras: sem ponta por onde se lhe pegue.

7 de dezembro de 2012

Questiono-me

'Amor'. Estúpida palavra, não é? Pensamos que podemos controlar cada passo na nossa vida, e de repente... onde está a liberdade que pensávamos ter?

Há um dia em que te comprometes, que te sacrificas, que dás de ti, que te questionas e que te interrogas, por último, o que subitamente te veio à cabeça: porquê?
Porquê todos aqueles segundos, porquê todas aquelas horas, os minutos, nanossegundos, aqueles momentos, as felicidades, as tristezas e o porquê. O porquê de tudo o que fizeste por Ela. E o que Ela fez por ti. Todos aqueles cortejos, os abraços, os beijos e as ternuras. As palavras doces. Todos eles. Todos questionados.

E eu sei que tenho uma visão mais romântica de tudo o que se passou, mas a questão que sempre me surge é "porquê?"

10 de setembro de 2012

Não (te) percebo.

Juro que pensei que percebi bem as tuas intenções, mas cada dia é mais confuso que o outro.
Entre as linhas deixo-te bem explicito que o "alguém" és tu, que tudo o que faço não é um simples acaso e o que parece é mesmo verdade.

Não quero iludir-me mas... e se fosse mesmo verdade?