Paro e olho, penso, oiço, vejo, escuto. Imagino.
Como será? Porquê? Como? Quando? Tanta questão, nenhuma solução. E, agora sim, entre soluços, penso em tudo o que envolve, em tudo o que envolveu. Dou a volta e chego ao ponto da questão. Algo desapareceu. Os dias estão mais curtos, o céu mais cinzento. Agora até as folhas caem. "Brevemente virá o frio" - antecipam-se. E quem sabe quanta verdade essa expressão carrega.
É uma matemática de problemas, junto com uma lapiseira e papel. Muito papel. Escrevo, amachuco e volto a escrever. Volta de novo o turbilhão. Vai a noite. Cai a geada. As horas passam e o sol nasce. Nasce um novo dia. Tudo igual. As folhas continuam a cair, o céu continua a ser cinzento, os dias curtos e as mesmas coisas são ouvidas.
Adeus, estou farto!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário