2 de setembro de 2010

Hoje agarrei no meu antigo caderno.

Escrevi, escrevi e escrevi. Todas as palavras pareciam ter perdido o sentido nesta situação. Ou isso ou quem perdeu o sentido fui eu. Todas aquelas barreiras e muralhas pareciam ter aberto enormes brechas, em que qualquer coisa podia passar. Qualquer coisa penetrava até tão fundo que chegava a tocar na pontinha do meu sensível coração.

Já tudo tinha acabado. Já nada se parecia com a antiga história de romance. História essa que tinha sido escrita a lápis e depois apagada por um dos escritores. Infelizmente mal pagada. Ainda se podia ler praticamente tudo do que fora escrito. Quase tudo. Isto pelo segundo escritor, porque, visto de fora, era apenas algo que os deixavam constrangidos, por mais que o tentassem disfarçar.

Sabes... esquece.

2 comentários:

  1. Tá bonito :)

    é como se costuma dizer, 'Há males que vêm por bem'
    quero eu dizer que, pelo menos, a história que foi apagada por alguém consiga trazer-te por tabela inspiração para palavras bonitas como as que escreves
    Isso um dia vai passar-te ;)

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  2. adoro a maneira que escreves, parece que vem tudo tudo.. do fundo do teu coração, continua Diogo. eu cá estarei à espera de mais posts :p

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