A noite por vezes não é assim tão escura como a conhecemos. É preciso apagar as luzes e sentir o medo a entrar no corpo: Onde estou? ; Para onde tenho de ir? ; Porque é que isto não passa?
E não passa mesmo. Sei onde estou e o caminho a seguir, mas segui-lo. . .
Sair desta amargura, seria quase como deixar de respirar.
Dentro dela, eu estou protegido. . . Nem preciso de me mexer; fora dela, tinha de ver o surgia a cada esquina.
A estrada é preta, as luzes estão apagadas, não há estrelas que me possam iluminar. Tudo o que tem luz, automaticamente se apaga, deixando-me sozinho e inseguro para seguir caminho.
Queres-me fora daqui, queres ver cor nos meus olhos, então vem-me buscar.
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