2 de maio de 2010

Inspiro. Expiro.

Inspiro. Expiro.
Escondo a cabeça por entre os braços para a areia não me atingir. Oiço o som das ondas bater, elas acalmam.
Inspiro. Expiro.
Levanto a cabeça. Olho por entre o braço direito. Nessa pequena nesga vejo azul. Tudo em tons de azul, com uns toques de branco. Desde o céu até ao mar. É bonito.

Inspiro.
Dou por mim a pensar que penso não gostar de praia. E não gosto.
Relembram-me que já passa uma hora que estamos à espera dos outros. Céus! Estive tanto tempo só comigo. Com os meus pensamentos.
Olho para trás. Já vejo alguns! Tenho de ir.
Expiro.

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