25 de abril de 2010

Sterkte?

Eu calo-me. Inspiro. Expiro. Olho à volta e não está nada no sitio. O mundo ruiu.
As folhas estão no chão, as árvores estão arrancadas pelas robustas raizes que já passavam pelo alcatrão aquecido deste falso calor de Primavera. O muro da tua casa, os portões da minha, centenas de centenas no chão. Pouca gente sabe o que passou. São mais os de rastos dos que os em pé.
Vi alguém levantado no meio de tantos. Pedi-lhe uma mão. Este, com um sorriso, estende-a. É mentira. Ao tentar aperta-la numa tentativa de me levantar volto a escorregar. A dor intensificou-se. O mesmo que me estendeu a tal mão, acaba por escorregar e ficar estendido no chão.
E agora? Não há mais ninguém de pé.
Com todas as forças, instensifico a solidez dos músculos, de modo a conseguir me levantar. Mas... e por quanto tempo?


p.s.: o titulo está em outra língua, sim.

Sem comentários:

Enviar um comentário