Como todos os dias, as palavras pegam-me de surpresa. E quando elas ainda estão presas na garganta parece que o mundo pára, o coração dispara e dentre todas minhas actividades, apenas a voz se cala.
Agora já dá pra dizer que o passado foi deixado realmente de lado e não mais à minha frente, não procuro mais repetir o que passou e sim imortalizar o que senti. Quisera que fosse perfeito, inifinito, mas nem isso eu quero agora.
Meu inferno é sob medida, sabe quando queimar, mas pouco antes de perder os sentidos ele cessa: só pra lembrar que uma hora, mesmo a dor, deve parar.
Não há muitas palavras pra explicar o quanto meu infinito aumentara.
Posso dizer que mudei há alguns dias. Passei a ver meu mundo menos colorido e o céu mais escuro, a lua desaparecida e as estrelas mais apagadas. O meu mundo parou e mudou no momento que parei para olhar em volta.
Quando começo a lembrar do que passei ou das experiências que enfrentei, quando encontrei esses olhos que me fizeram viajar sem sair do lugar...
Nesse momento recomecei a mudar.
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