Desliguei o computador, peguei no telemóvel com a intenção de te enviar uma mensagem... não consegui, não tinha palavras. Tinham acabado.
Deitei-me, peguei de novo no telemóvel - queria mesmo enviar a tal mensagem. Comecei a escrever e nada saía…como se nada fizesse sentido, como se nada estivesse a sair directamente de mim naquele momento, aí apaguei o que tinha escrito e posei o telemóvel.
E foi aí…
Foi nesse momento que aconteceu. Entrei em pânico. Sim, entrei em pânico.
De repente, todo um conjunto de medos, inseguranças e incertezas tomaram conta de mim. Fiquei com medo, apavorado, sem entender o que se passava comigo.
Por esta altura já são 3h30 da manhã, obviamente não estás acordada portanto decidi que o melhor era me calar, como sempre.
Tentei pensar em tudo de bom, nos momentos felizes anteriores, no teu sorriso. Pensei com muita força, até que adormeci.
No dia seguinte acordei com umas poucas palavras tuas, "ainda bem", dizias tu. Voltou ao ponto de partida. Agarrei no meu iPod, aquele cheio de música de ódio e dor. Fui dar uma volta, quem sabe por onde. Sentei-me, sozinho, num sitio alto. Onde poderia ver tudo. A minha casa, a tua casa, a casa de todos os que conheço na redondeza, aí fiquei até que a vontade me passasse. É justo.
Voltou tudo de novo... o aperto no peito, os medos, a vontade de chorar. Sim, a vontade de chorar. Porque se fica por aí. Não me lembro da última vez que chorei. Acho que foi à tanto e tanto que as minhas lágrimas acabaram por secar.
Por esta altura já são 3h30 da manhã, obviamente não estás acordada portanto decidi que o melhor era me calar, como sempre.
Tentei pensar em tudo de bom, nos momentos felizes anteriores, no teu sorriso. Pensei com muita força, até que adormeci.
No dia seguinte acordei com umas poucas palavras tuas, "ainda bem", dizias tu. Voltou ao ponto de partida. Agarrei no meu iPod, aquele cheio de música de ódio e dor. Fui dar uma volta, quem sabe por onde. Sentei-me, sozinho, num sitio alto. Onde poderia ver tudo. A minha casa, a tua casa, a casa de todos os que conheço na redondeza, aí fiquei até que a vontade me passasse. É justo.
Voltou tudo de novo... o aperto no peito, os medos, a vontade de chorar. Sim, a vontade de chorar. Porque se fica por aí. Não me lembro da última vez que chorei. Acho que foi à tanto e tanto que as minhas lágrimas acabaram por secar.
Levantei-me e andei. Deitei-me. Agora estou aqui. E o aperto não passa.
Estou à tua espera, à daquele abraço apertado, aquele de quando uma pessoa vai para muito longe e volta passados longos anos, mas o nosso sentimento por essa pessoa não desapareceu. Quero que me digas que está tudo bem. Que vamos ultrapassar tudo... que nada vai mudar.
Quero respirar. Ou será que quero?
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