30 de abril de 2010

Ainda penso ver-te

Continuo naquela esquina, em que te deixei de ver. Tu viraste-a, subiste as escadas e, sem demoras, fechaste a porta. Eu continuei ali onde estava, mesmo parecendo que desapareci. Aliás, ainda estou.
Mais tarde, numa daquelas apressadas vezes que por instantes me desviei, surrateiramente, sem fazer barulho nem dar um adeus decidiste correr. Passar sem eu ver.
6 dias depois decidiste voltar, talvez para eu ver que ainda vives - quem sabe. Agora? Vou continuar à espreita, aqui sentado.
Quem sabe o dia em que novamente voltarás.
Até lá, fico sentado.

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